
A História do Rap
A expressão RAP provém da língua inglesa, com o sentido de Rhythm And Poetry – traduzindo, Ritmo e Poesia. Este estilo é assim denominado porque mescla ritmos intensos, com rimas poéticas, integrando o contexto social, cultural e político onde está inserido.
Diz-se que o Rap surgiu na Jamaica mais ou menos na década de 60, quando surgiram os “Sound Systems”, que eram colocados nas ruas dos guetos jamaicanos para animar bailes. Esses bailes serviam de fundo para o discurso dos “toasters”, autênticos mestres de cerimônia que comentavam, nas suas intervenções, assuntos como a violência das favelas de Kingston e a situação política da Ilha, sem deixar de falar, é claro, de temas mais prosaicos, como sexo e drogas.
Foi levado para os EUA, na década de 70. Mais propriamente para os bairros pobres de Nova Iorque, onde os jovens de origem negra e hispânica, que em busca de uma sonoridade diferente, deram assim um novo impulso e um novo significado ao Rap.
Imediatamente este ritmo, que versava sobre os obstáculos enfrentados pelos miseráveis dos guetos das grandes metrópoles, contagiou a população sofrida dos subúrbios norte-americanos. As músicas, repletas de gírias dos grupos juvenis formados nestes bairros pobres, unidas às danças urbanas de rua, com suas coreografias velozes e acrobacias corporais, passaram a constituir rapidamente o cenário do hip hop norte-americano
O Rap no início era chamado de “tagarela”, pois é mais falado do que propriamente cantado, mas mesmo assim, consegue ascender, talvez, por ser tão diferente de tudo o que havia até então.
É considerado o marco inicial do movimento rap norte-americano, com o lançamento do disco do Rapper Delight, do grupo Sugarhill Gang: